sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Uma simpatia quase demoníaca.

Carnaval se aproximando, ou seja, o ano - de fato - vai começar logo mais. Portanto, procurarei escrever aqui de forma mais assídua (mas nunca se sabe o dia de amanhã!). Bom, lá vou eu para minha infância novamente relembrar mais uma banda que sempre paguei um pau mesmo antes de aceitar o rock´n´roll pra valer em minha vida: os Rolling Stones.

É curioso olhar pro Mick Jagger e entender de forma racional porque a figura dele é tão cativante. Não que ele seja das pessoas mais bizarras do mundo, mas ao mesmo tempo ele não é nenhum galã, nem mesmo é o melhor cantor do gênero. Em contrapartida, ele tem um jeito tão único de cantar, uma performance tão dele e um jeito tão debochado de falar, de se vestir, de olhar e, principalmente, de ser. Imagino a surpresa dos conservadores nos anos 60 quando via tal sujeito em suas televisões recém-compradas que eram as grandes atrações daquela geração.

Fora o singular Keith Richards. Você olha ele tocando e pensa 'o que esse cara faz de tão especial?' e quando para pra analisar a carreira dos caras, se responde com 'como ele consegue compor tantos riffs simples e ao mesmo tempo poderosos e marcantes assim?'. Pois é, os virtuoses que me desculpem, mas ainda está pra nascer (eu espero! EU ESPERO!) um guitarrista tão criativo e com tanta intimidade com a guitarra como ele - aliás, o próprio já disse que ele dorme todos os dias com sua guitarra, como se fosse sua real amante. Acredito que a relação que ele tenha com a esposa seja a mesma que outros guitarristas têm com seus respectivos instrumentos: toca nela umas horinhas por dia e já tá bom!

Claro que pra fechar essa 'refeição sonora', é de suma importância citar o jeito simplório que Charles Watts leva sua bateria e os licks deliciosos de Ron Wood. Esse último também manda muito quando resolve mandar ver na slide guitar. E me sinto no dever de citar o nome de Brian Jones, membro-fundador dos Stones que faleceu com apenas 27 anos (sim, aquela idade tão peculiar na música) e que deixou um legado maravilhoso nos 12 primeiros discos que gravou com eles.

Bom, eu realmente tenho dificuldades pra optar por apenas uma canção que represente esses britânicos, assim como é impossível eu dizer qual é minha favorita, portanto vou postar duas (vou fugir um pouco a regra, mas é por um bom motivo), uma com o Brian e outra com o Ron, até pra fazer um comparativo nas distintas pegadas de ambos: Paint It Black de 1966 e Start Me Up de 1981.






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